Para quem ainda não ouviu o novo álbum dos Portishead, Third, digo-vos já de antemão que é daquele género de album que tem de ser ouvido dezenas de vezes até "entrar". No entanto, lá encontrarão esta faixa, intitulada The Rip. Para mim é, até agora, a melhor canção do ano. Simplesmente fenomenal. Fiquem com o excelente vídeo que acompanha esta música. Para ouvir, e viajar.
quinta-feira, maio 29, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
Bom, isto é uma espécie de post SOS. Se à tarde o texto foi levezinho, sem grande importância, o mesmo não posso dizer de agora. Acabei de ler uma notícia do El País em que dizia que, segundo a (Organização Não Governamental) Save The Children, há abusos sexuais por parte de agentes da ONU e de entidades humanitárias a crianças de mais ou menos seis anos. O nojo com que escrevo neste momento é indescritível.
"Elisabeth, una niña de 13 años, ha contado a la BBC que diez miembros de la fuerza de paz de la ONU la violaron cerca de su casa en Costa de Marfil, dejándola sangrando, temblando y vomitando en el lugar. Según la cadena británica, no se adoptó ninguna medida contra los soldados responsables."
Os três países referidos na notícia são a Costa do Marfim, o Sudão e o Haiti. De facto, o mundo anda louco.
Claro que as crianças terão medo ou não irão falar, o mais certo é a situação agravar-se um pouco mais (se é que tal é possível, dentro deste universo de demência que é o da violação a menores). A ver vamos como se vão resolver estes casos.
Um dia escrevi que a humanidade era uma espécie de corpo que devia crescer direito para ser saudável. Ora, com este tipo de lacunas, que é das mais graves de que me tenho dado conta, o caminho continuará sempre longo, interminável. Se já nem na ONU se pode confiar, em que ficamos?
Para ver o artigo do El País
Cumprimentos, Simão Martins
"Elisabeth, una niña de 13 años, ha contado a la BBC que diez miembros de la fuerza de paz de la ONU la violaron cerca de su casa en Costa de Marfil, dejándola sangrando, temblando y vomitando en el lugar. Según la cadena británica, no se adoptó ninguna medida contra los soldados responsables."
Os três países referidos na notícia são a Costa do Marfim, o Sudão e o Haiti. De facto, o mundo anda louco.
Claro que as crianças terão medo ou não irão falar, o mais certo é a situação agravar-se um pouco mais (se é que tal é possível, dentro deste universo de demência que é o da violação a menores). A ver vamos como se vão resolver estes casos.
Um dia escrevi que a humanidade era uma espécie de corpo que devia crescer direito para ser saudável. Ora, com este tipo de lacunas, que é das mais graves de que me tenho dado conta, o caminho continuará sempre longo, interminável. Se já nem na ONU se pode confiar, em que ficamos?
Para ver o artigo do El País
Cumprimentos, Simão Martins
terça-feira, maio 27, 2008
Os Bacanos
Após horas e horas a ouvir o álbum não restam dúvidas: Vampire Weekend, para além do ar extremamente porreiro, conseguem reunir num só cd músicas com uma percentagem de qualidade que não deixa nada a desejar. Aliás, faz-me lembrar dois álbuns de David Byrne, tanto Rei Momo como Look Into The Eyeball. Como vínhamos a discutir no outro dia numa viagem para um ensaio, numa tarde alegrada pelo sol, é uma música "magra" e "fresquinha", o que faz com que seja facilmente simpática ao ouvido.
A primeira faixa que deixo aqui pertence ao álbum e chama-se I Stand Corrected. É das que tem rodado mais por estes lados. Deixar-vos-ei perceber porquê.
A primeira faixa que deixo aqui pertence ao álbum e chama-se I Stand Corrected. É das que tem rodado mais por estes lados. Deixar-vos-ei perceber porquê.
Gostava também de fazer referência ao álbum de Santogold, uma mistura agradável de estilos, que sobrevoa M.I.A. e New Young Pony Club e que vai buscar uma boa influência a um estilo mais rockeiro. I'm A Lady é, até agora, um delicioso single.
Cumprimentos, Simão Martins
sexta-feira, maio 23, 2008
Faço este post para dar os parabéns à minha mais que tudo. Também podia ser para a minha mãe ou para cada uma das minhas avós, mas hoje o espaço é mesmo para a Raquel.
Faz 18 anos. Data importante!
E como este ano também eu farei vinte, aqui fica uma das mais fantásticas musicas portuguesas feitas até hoje. Não que ela seja a música que melhor descreve a nossa relação.
Mas apenas porque a Raquel gosta muito dela.
Faz 18 anos. Data importante!
E como este ano também eu farei vinte, aqui fica uma das mais fantásticas musicas portuguesas feitas até hoje. Não que ela seja a música que melhor descreve a nossa relação.
Mas apenas porque a Raquel gosta muito dela.
Parabéns
Muitos beijinhos, Simão
Muitos beijinhos, Simão
quinta-feira, maio 22, 2008
Dr. Jones
Se me perguntassem aqui há uns bons anitos, na altura em que tinha metade da altura que tenho agora, qual o herói que eu gostaria de ser, digo-vos que podem esquecer o Homem-Aranha, Super-Homem ou qualquer um desses totós: a resposta não poderia ser outra que não Indiana Jones!
Das coisas que melhor recordo dos meus anos de petiz, foi crescer a ver os filmes do Indiana Jones, com aquelas cassetes VHS, gravadas quando os filmes passaram na SIC, com a qualidade da imagem e do som altamente reprováveis para os dias de hoje, mas que, no entanto, nunca me faziam cansar de ver aqueles filmes uma e outra vez. Tal como vim a recordar aqui há dias com o meu parceiro "bloguista" Simão, acabei por descobrir que, tal como ele, cresci a decorar as falas destas aventuras, e a pegar no cordão do roupão do meu pai para fazer de chicote, num chapéu do meu avô, e numa pistola de Cowboy de carnaval e passar horas a imaginar-me a ter as aventuras do Dr. Jones, desvendando mistérios e segredos escondidos em lugares esquecidos, cheios de pó, teias de aranha, grutas e cavernas escuras, pejadas de esqueletos, caveiras, armadilhas e enigmas.
Pois hoje estreia a 4ª aventura do meu herói favorito de sempre do cinema, e confesso que estou em pulgas. Estou mesmo ansioso para me pôr dentro duma sala de cinema e começar a ver o genérico inicial do filme, acompanhada com aquele tema imortal da genial banda sonora de John Williams. Sei que já estou um bocado crescidinho para brincar ao Indiana Jones, mas só de ver o trailer que vos mostro aqui, fico com vontade de voltar àqueles tempos em que era mais minorca, e corria casa fora a imaginar que uma gigantesca esfera de pedra rolava a uma velocidade alucinante nas minhas costas, prestes a esmagar-me.
E, se pensarmos bem, também nem foi assim há muito tempo...
Das coisas que melhor recordo dos meus anos de petiz, foi crescer a ver os filmes do Indiana Jones, com aquelas cassetes VHS, gravadas quando os filmes passaram na SIC, com a qualidade da imagem e do som altamente reprováveis para os dias de hoje, mas que, no entanto, nunca me faziam cansar de ver aqueles filmes uma e outra vez. Tal como vim a recordar aqui há dias com o meu parceiro "bloguista" Simão, acabei por descobrir que, tal como ele, cresci a decorar as falas destas aventuras, e a pegar no cordão do roupão do meu pai para fazer de chicote, num chapéu do meu avô, e numa pistola de Cowboy de carnaval e passar horas a imaginar-me a ter as aventuras do Dr. Jones, desvendando mistérios e segredos escondidos em lugares esquecidos, cheios de pó, teias de aranha, grutas e cavernas escuras, pejadas de esqueletos, caveiras, armadilhas e enigmas.
Pois hoje estreia a 4ª aventura do meu herói favorito de sempre do cinema, e confesso que estou em pulgas. Estou mesmo ansioso para me pôr dentro duma sala de cinema e começar a ver o genérico inicial do filme, acompanhada com aquele tema imortal da genial banda sonora de John Williams. Sei que já estou um bocado crescidinho para brincar ao Indiana Jones, mas só de ver o trailer que vos mostro aqui, fico com vontade de voltar àqueles tempos em que era mais minorca, e corria casa fora a imaginar que uma gigantesca esfera de pedra rolava a uma velocidade alucinante nas minhas costas, prestes a esmagar-me.
E, se pensarmos bem, também nem foi assim há muito tempo...
segunda-feira, maio 19, 2008
O paupérrimo jornalismo português! Enfim.
O Primeiro-Ministro fuma! UAU! E fumou num avião! TXI! E foi ele que trouxe à baila a lei do tabaco! HIPÓCRITA!
Pois bem, em vez de se passar para primeira mão de um noticiário o verdadeiro propósito da visita de José Sócrates à Venezuela, que é uma simples atitude de submissão de Portugal em relação a Hugo Chávez, o que se quer é saber que o Primeiro-Ministro que nem sequer é engenheiro e que era para ser gay, talvez enrolado com o Diogo Infante e que afinal se veio a provar ter um relacionamento amoroso com Fernanda Câncio, (respirar) fumou num avião!
Ora, como o escândalo vende e a controvérsia alimenta os mais desesperados leitores que têm que chegar cedo ao trabalho mas enquanto o metro não espreita "cá vai disto", toda a gente sabia que José Sócrates tinha cometido uma grave infracção no vôo para a Venezuela, mas poucos ou nenhuns sabiam o que ele tinha, de facto, ido lá fazer (o que me parece de uma importância muito maior).
O jornalismo português tem sido perito em fabricar notícias que não devem nada ao interesse público, e pergunto-me: será este o emprego em que me vou integrar, sujeito a interesses de mercado ou à necessidade de vender melhor o meu peixe, independentemente da notícia e da sua relevância?
p.s: apenas uma pequena nota para a abordagem ao caso "Geldof/Angola" no programa Quadratura do Círculo de há duas semanas. É engraçado como os interesses condicionam (e de que maneira!) a atitude pública de alguém. Os três intervenientes foram convidados a comentar o tema e, de facto, deu para ver como alguém não poderá dizer aquilo que realmente pensa por razões estritamente profissionais:
Pacheco Pereira, conhecido pelo seu tom ríspido, não poupou: a Bob Geldof, elogios; ao governo de Angola, críticas. O facto de estar "solto" a nível político e de não dever nada a ninguém na esfera diplomática fazem deste senhor um dos mais livres, se assim o quisermos dizer, em Portugal.
António Lobo Xavier aplaudiu a liberdade de expressão, mas não se referiu ao que foi dito pelo músico irlandês, visto ter relações estritas com bancos de representação em Angola.
Por último, António Costa, número dois do PS e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, enveredou por uma admirável técnica que alguns apelidam de "engonhar". Contou a história de Angola, as dificuldades por que passaram, a guerra e toda aquela "coitadice", etc. etc. etc., representando, no fundo, aquilo que Pacheco Pereira definiu como um "silêncio incomodado".
Cumprimentos, Simão Martins
Pois bem, em vez de se passar para primeira mão de um noticiário o verdadeiro propósito da visita de José Sócrates à Venezuela, que é uma simples atitude de submissão de Portugal em relação a Hugo Chávez, o que se quer é saber que o Primeiro-Ministro que nem sequer é engenheiro e que era para ser gay, talvez enrolado com o Diogo Infante e que afinal se veio a provar ter um relacionamento amoroso com Fernanda Câncio, (respirar) fumou num avião!
Ora, como o escândalo vende e a controvérsia alimenta os mais desesperados leitores que têm que chegar cedo ao trabalho mas enquanto o metro não espreita "cá vai disto", toda a gente sabia que José Sócrates tinha cometido uma grave infracção no vôo para a Venezuela, mas poucos ou nenhuns sabiam o que ele tinha, de facto, ido lá fazer (o que me parece de uma importância muito maior).
O jornalismo português tem sido perito em fabricar notícias que não devem nada ao interesse público, e pergunto-me: será este o emprego em que me vou integrar, sujeito a interesses de mercado ou à necessidade de vender melhor o meu peixe, independentemente da notícia e da sua relevância?
p.s: apenas uma pequena nota para a abordagem ao caso "Geldof/Angola" no programa Quadratura do Círculo de há duas semanas. É engraçado como os interesses condicionam (e de que maneira!) a atitude pública de alguém. Os três intervenientes foram convidados a comentar o tema e, de facto, deu para ver como alguém não poderá dizer aquilo que realmente pensa por razões estritamente profissionais:
Pacheco Pereira, conhecido pelo seu tom ríspido, não poupou: a Bob Geldof, elogios; ao governo de Angola, críticas. O facto de estar "solto" a nível político e de não dever nada a ninguém na esfera diplomática fazem deste senhor um dos mais livres, se assim o quisermos dizer, em Portugal.
António Lobo Xavier aplaudiu a liberdade de expressão, mas não se referiu ao que foi dito pelo músico irlandês, visto ter relações estritas com bancos de representação em Angola.
Por último, António Costa, número dois do PS e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, enveredou por uma admirável técnica que alguns apelidam de "engonhar". Contou a história de Angola, as dificuldades por que passaram, a guerra e toda aquela "coitadice", etc. etc. etc., representando, no fundo, aquilo que Pacheco Pereira definiu como um "silêncio incomodado".
Cumprimentos, Simão Martins
quarta-feira, maio 14, 2008
Calma Larry!
Ultimamente tenho-me rido bastante com a série Curb Your Enthusiasm, protagonizada por Larry David, co-produtor de Seinfeld.
A série é uma espécie de retrato auto-biográfico da vida de Larry David, o fulano irritante por excelência e que leva qualquer pessoa aos limites da paciência. É também caracterizado pela sua enorme frontalidade e que nem sempre contribui para a sua integridade física e moral.
A única coisa que posso dizer é que estejam atentos ao canal FX por volta das 21.00 horas de segunda a sexta, já que de outra forma quaisquer elogios ou tentativas de reprodução das piadas da série serão inúteis. No entanto, deixo aqui um vídeo, excerto de um dos melhores episódios que já vi até agora, para que possam perceber o que vão encontrar, se por acaso decidirem ver um bocado de Larry David e das suas complicações.
Cumprimentos, Simão Martins
sábado, maio 10, 2008
Hannah Bond
"Hannah Bond, uma rapariga inglesa de 13 anos, fã de emo e obcecada pelos My Chemical Romance, suicidou-se por enforcamento. A mãe culpa a música pela morte da filha."
Este é o título de uma notícia que surgiu durante a semana que passou. E em relação a isto, gostava de fazer aqui um pequeno raciocínio. Portanto, temos uma miúda que tem apenas 13 anos, fã de música etiquetada de "emo". Discutia com os amigos, também eles com 13 anos, também eles fãs da moda emo o glamour que envolve a temática do suicídio. Auto-flagelava-se e auto-mutilava-se, cortando-se nos pulsos. O pai reparou nas marcas mas não atribuiu importância ao sucedido. Atribuía o seu comportamento, por vezes desequilibrado, à irreverência adolescente própria da sua idade. Relembro que falamos de uma rapariga de 13(!) anos. Como tinha muitos amigos e era muito popular, nunca ninguém pensou que ela pudesse estar a atravessar problemas. Ninguém achou estranho e perturbador (e mórbido) as horas infindáveis que ela passava na Internet, falando com pessoas de todo o mundo que partilhavam as suas ideias e o mesmo fascínio pela morte, suicídio, e visão negra, pessimista e melancólica do mundo. 13 anos, tinha ela.
Hoje, os pais culpam a música de bandas como os My Chemical Romance, e as temáticas que eles abordam nas suas letras e nas suas melodias, pela morte da sua filha.
Pois bem, eu não gosto dos My Chemical Romance, nem do tipo de música que eles fazem. Não gosto de música emo, e não foram poucas as vezes em que já parodiei e me ri à custa desta moda que faz uma adoração mórbida e ridícula ao suicídio, à auto-mutilação física e mental, especialmente quando falamos de crianças, e não adolescentes, que ainda nem sabem sequer o que querem na vida, e já pensam em acabar com ela. Mas quando se trata de se arranjar bodes expiatórios, a mente humana caminha sempre para o mais fácil e imediato, e não para o mais óbvio, que por vezes está, ironicamente, tão pouco escondido mas tão negligentemente esquecido. Não sei o que me perturba mais: se o facto de Hannah pensar que pôr termo à própria vida aos 13 anos, é um motivo de orgulho para impressionar os seus amigos; ou se os seus pais acharem normal que uma criança de 13 anos faça rituais de iniciação que envolvam cortar os pulsos, justificando-se com o facto de ela ser popular e boa aluna, nunca tendo aparentado ter problemas, e ter prometido que nunca voltaria a fazer o mesmo.
Caso semelhante ao do massacre do liceu de Columbine, nos EUA, onde na altura, deitaram as culpas para cima de Marilyn Manson e da sua música e ideologias, pois os jovens autores do massacre eram ávidos fãs deste mesmo artista. E não há nada como ouvir a reacção do próprio a estas acusações, nesta entrevista que podemos encontrar no documentário sobre o trágico acontecimento, realizado por Michael Moore, "Bowling For Columbine":
quarta-feira, maio 07, 2008
Papas na Língua/ Tomates
O post de hoje é dedicado à coragem. Mas não pretendo, ainda assim, alongar-me com grandes discursos em torno dessa palavra que todos sabem o que significa. Queria antes fazer uma pequena referência a um episódio que ainda vai dar muito que falar e que tem como protagonista Bob Geldof.
Este conhecido senhor passou ontem por Lisboa, numa conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável e que tinha como tema "Fazer a diferença". Em vez de desatar a engonhar, qual réplica de diplomata, preferiu dizer o que lhe passava na alma e na de muita gente: afirmou, sem papas na língua e com muitos tomates que Angola é um país gerido por criminosos. E o problema começa aqui. É que hoje, segundo o Público online, o Jornal de Angola apelida Bob Geldof de comediante de "quinta categoria" e critica o BES por não saber escolher os convidados (banco este que se demarcou de imediato das declarações do convidado).
Conclusão:
O que importa é o dinheiro e a boa imagem, já que as declarações de um dos maiores activistas do mundo apenas existiram, foram postas de parte, e agora tudo volta à normalidade.
Mas eu não esqueço a atitude deste homem. Fez o que poucos fariam. Ou nenhuns.
Cumprimentos, Simão Martins
segunda-feira, maio 05, 2008
Manias
Há coisas que podem parecer inexplicáveis. Coisas que aos olhos dos outros são tão ridículas e que só nós percebemos o quanto ficamos com cara de parvos e estupidamente alegres quando acontecem. É o caso da minha paixão pelo snooker.
Se me perguntassem quando era pequeno o que gostava de ser quando fosse grande (não agora, mas lá para cima dos 20 e tal anos), talvez eu dissesse médico, advogado, todas aquelas tretas com que os mais velhos ficam babados e que muito gostam de ouvir. Mas se agora me perguntassem o que gostava de ser, para além do sonho de trabalhar na rádio, enquadrado no curso em que me encontro, eu respondia que gostava muito de ser jogador profissional de snooker. Perdoem-me se não é um sonho de encantar, se não é aquilo com que alguém se derreteria por completo ao ouvi-lo, mas é a verdade (estou, de resto, a imaginar os sorrisos a desvanecerem-se a pouco e pouco).
E a verdade é que um dos génios que entra para o top10 dos indivíduos que eu militantemente idolatro é Ronnie O'Sullivan, que hoje ganhou o Campeonato do Mundo de Snooker pela 3ª vez. Como poderão ver no vídeo que aqui vos deixo, é um tipo perfeitamente normal mas que me deixou eufórico ao fazer a tacada máxima no snooker, 147 pontos. Uma vez mais, convém que quem leia este post não se deixe levar pelo ridículo que possa parecer esta minha mania (a malta da faculdade que o diga) e que percebam que há coisas assim na vida.
Fiquem então com um dos momentos do campeonato do mundo de snooker deste ano, que chegou para me deixar aos saltos cá em casa.
Se me perguntassem quando era pequeno o que gostava de ser quando fosse grande (não agora, mas lá para cima dos 20 e tal anos), talvez eu dissesse médico, advogado, todas aquelas tretas com que os mais velhos ficam babados e que muito gostam de ouvir. Mas se agora me perguntassem o que gostava de ser, para além do sonho de trabalhar na rádio, enquadrado no curso em que me encontro, eu respondia que gostava muito de ser jogador profissional de snooker. Perdoem-me se não é um sonho de encantar, se não é aquilo com que alguém se derreteria por completo ao ouvi-lo, mas é a verdade (estou, de resto, a imaginar os sorrisos a desvanecerem-se a pouco e pouco).
E a verdade é que um dos génios que entra para o top10 dos indivíduos que eu militantemente idolatro é Ronnie O'Sullivan, que hoje ganhou o Campeonato do Mundo de Snooker pela 3ª vez. Como poderão ver no vídeo que aqui vos deixo, é um tipo perfeitamente normal mas que me deixou eufórico ao fazer a tacada máxima no snooker, 147 pontos. Uma vez mais, convém que quem leia este post não se deixe levar pelo ridículo que possa parecer esta minha mania (a malta da faculdade que o diga) e que percebam que há coisas assim na vida.
Fiquem então com um dos momentos do campeonato do mundo de snooker deste ano, que chegou para me deixar aos saltos cá em casa.
Cumprimentos, Simão Martins
sexta-feira, maio 02, 2008
E com esta música me despeço para fim de semana. Mark Ronson, através do seu álbum Versions, consegue fazer uma das melhores "versões", que será também uma das "músicas de praia" do ano. A voz de Amy Winehouse dá ritmo e embala-nos ao som de Valerie (originalmente dos The Zutons).
Cumprimentos, Simão Martins
Cumprimentos, Simão Martins
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