quarta-feira, dezembro 19, 2007

O nosso Portugal

Entro num café, pelas nove da manhã, bem ensonado. Aproveito e sento-me, antes de ter que entrar para o trabalho. Bebo o café e como a torrada ou que quer que seja e que me sirva de pequeno-almoço, e tenho como espectacular banda sonora de fundo o seguinte:

"Olha-me para estes javardos! Tanta coisa, tanta coisa, e lá se escaparam para a terra deles!"
"Ai pá, mas eu não já nem durmo descansada com esta coisa toda. Olha, no meio disto tudo, a única de quem tenho pena é da menina!"
"Pois, mas eu cá também não acredito que tenha sido a mãe...Ela fartava-se de chorar nas entrevistas e andava sempre com o ursinho da menina...Naaa, eu cá não acredito que uma mãe possa fazer coisas dessas."
"Não digas isso mulher! Vê-se logo que foi aquela escanzelada que arranjou alguma prá menina e que depois se tentou escapar, mas mal, e olha que nem as idas à missa a safam."


"Tu diz-me o que tu quiseres, mas eu cá só vou estar bem quando o Paulo Bento meter outro tipo em vez daquele Purovic ou Puro não sei quê."
"Olha que o gajo tem uns pezinhos que é um mimo!"

"Oh pá, vê-se logo que não percebes nada de bola, o homem tem ali é umas canetas que até metem medo!"
"Ele que não vá buscar um jogador a sério que não é preciso. Até o comem vivo!"

"Ele precisa é de tipos que façam bem as transições defesa-ataque!"


"Esta coisa é só reuniões e estrangeiros cá em Portugal, o Sócrates tá a viver bem, que dizes?"
"Por acaso...Ai pá, mas viste-me ontem aquela parte da novela em que o outro bateu naquela?!"

"Ai que tragédia! Vi pois! Mas olha não podemos começar nesta converseta outra vez senão nunca mais saímos daqui."


Cumprimentos, Simão Martins

1 comentário:

sara disse...

portugalinho, que maravilha :\
beijinho simon