sábado, outubro 13, 2007
Tiros, sangue e muito, muito pus!
Para quem já viu Planet Terror, o título só lhes trará memórias: agradáveis ou não, isso já diz respeito a cada um. Para quem ainda não teve o (des)prazer de assistir ao último filme de Robert Rodriguez, penso que já tem uma ideia do que esta segunda parte deste projecto cinematográfico lhe reserva.
Grindhouse, o nome dado ao conjunto dos filmes Death Proof e Planet Terror, o primeiro realizado por Quentin Tarantino e este último pelo já acima referido Robert Rodriguez, é a mais recente homenagem aos chamados filmes de série Z, com todas as falhas de som e imagem possíveis e imaginárias que estes dois homens do cinema conseguiram concretizar na perfeição. Provavelmente vão acusá-los de total insanidade mental e sadismo sem limites, mas eu prefiro arriscar um elogio desmedido à creatividade e divertimento com que me parece que este projecto se desenvolveu e como resultou, no fundo. Em relação a Tarantino, verdade seja dita, nunca esperaria menos, sendo que não posso dizer o mesmo do homem que decidiu realizar Spy Kids, Robert Rodriguez (para quem não tem memória curta, trata-se de uma daquelas apostas cinematográficas dignas duma tarde de "cinema" num sábado à tarde, na TVI). A ideia "zombiesca" resulta tão bem ou melhor que a de Tarantino, em Death Proof, a surpresa do medonho e ao mesmo tempo do cruelmente engraçado, fazem de Planet Terror, e já agora de Grindhouse, uma aposta ganha.
Cumprimentos, Simão Martins
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