quinta-feira, junho 21, 2007

Ora bem. Contagiado pelo final das frequências do primeiro ano da faculdade, deixo hoje aqui descritos os dois momentos que me impressionaram e que marcaram o meu dia. Normalmente não utilizo blogue como forma de "diário" mas acho que hoje vale a pena:

1º caso:

Ao lado do centro de saúde aqui mesmo ao pé de casa, num largo parque de estacionamento encostado ao passeio, uma senhora com uma carrinha Renault Megane tentava tirar o seu carro, que se encontrava entre outros dois veículos ligeiros. Não digo que o faria melhor que ela, nada disso. Apenas reparei que, na parte traseira do veículo, como é costume nos Renault, tinha uns sensores que deveriam (e deviam mesmo) estar a fazer uns "pi's" dentro do respectivo automóvel. E qual não é o meu espanto, ao ver que o embaraço da condutora se transforma em pânico e dá sensivelmente quatro "coices" seguidos na parte dianteira do automóvel atrás. Bem, confesso que é daquelas coisas que nos faz tropeçar na pedra da calçada desviada no próximo metro, e eu não me preocupei em fugir à regra. Lá fui cambaleando até retomar a compostura inicial, mas fui andando mais devagar para avaliar os estragos provocados pela perícia da respeitável senhora (perdoem-me o sarcasmo perverso); bom, e o resto já devem ter deduzido: que belas gargalhadas que soltei e franzi o sobrolho esquerdo, pensando "realmente temos muito bons e honestos condutores neste país".
Não, ela não deixou qualquer papel no pára-brisas do carro que se limitou a amolgar.

E passemos ao segundo belo momento do dia:

2º caso:


Hoje, tal como já referi no início do post, realizei a minha última frequência do primeiro ano da faculdade. Métodos de Pesquisa e Investigação. Basicamente uma disciplina que nos "ensina" como pesquisar no Google; definições de ciências e como elaborar um bom trabalho científico. Enfim, a temática não é bem para aqui chamada. O que interessa referir são dois pormenores que se revelaram bastante esclarecedores quanto à conduta de alguns docentes de certas e determinadas faculdades. Ora, o primeiro factor (que cronologicamente nem foi o primeiro) diz respeito ao facto de o professor responsável pela disciplina em questão ter entregue as frequências e ficado a vigiar a sala de aula, saindo dez minutos depois, e só esporadicamente vinha vigiar por pouco tempo a frequência (qual McCann) que deveria demorar mais ou menos noventa minutos. O que descobrimos após recebermos as frequências, é que havia uma estranha coincidência entre a prova que nos era entregue e a que tinha sido distribuída à turma que fizera exame antes de nós, coincidência essa que deixo aqui:


Frequência do primeiro turno (carregar na imagem para aumentar)

Frequência do meu turno (carregar também na imagem para aumentar)


Cumprimentos, Simão Martins

1 comentário:

Anónimo disse...

Queixas-te da mulher ter batido no carro mas tb nao fizes-te nada, eu acho que devias ter apontado a matricula do carro da mulher e ter tu deixado um papelinho no carro atingido ou dar a matricula á policia, foi o que ja aconteceu num caso de um amigo que uns putos riscaram lhe o carro todo um homem que de proposito ia a passar viu , e anotou a matricula dos putos e dps avisou o meu amigo e tiveram de pagar, e o mais acertado a fazer , e mais facil falar que fazer nao e? ......