domingo, abril 20, 2008

Quem está mal que se mude?


O seu nome é Gregor Schneider. Trata-se de um artista alemão cujos planos mais recentes para uma exposição se resumem a ter pessoas expostas que não passam de doentes terminais. Creio que quando a arte transcende o minimamente aceitável passa ao medonho e, nesse sentido, deixa de haver arte. Já este ano houve duas demonstrações "artísticas" que mereceram algumas críticas: primeiro, no carnaval do Rio de Janeiro, um dos carros era uma alusão ao Holocausto, com centenas de bonecos empilhados, em memória dos judeus que por dezenas de campos de concentração foram chacinados, queimados, gaseados, etc. O segundo, tratava-se de um artista que, se não estou enganado, matava cães e expunha os animais mortos, presos por uma corda (totalmente ensanguentados).

Ora, se é a isto que chamam arte contemporânea, então creio que se impõe um certo conservadorismo. O bom senso é posto de parte e assiste-se a uma atrocidade permitida por lei, mas que é totalmente injustificada pelas leis que não estão escritas, as leis da sensibilidade e da coerência. Estas pessoas, que têm como objectivo expôr a degradação e o sofrimento humanos não são mais que indivíduos com um certo desejo de demência, talvez necessitados de ajuda psiquiátrica.

Um dia destes, ainda alguém se lembra de ir buscar uns quantos leprosos e expô-los até que só restem nacos de carne humana putrefacta espalhados pelo chão (perdoem-me a descrição, mas só desta forma consigo fazer entender o que realmente está em causa).

Se desejarem consultar o artigo do público através do qual conheci a notícia, aqui está.

Cumprimentos, Simão Martins

2 comentários:

Anónimo disse...

http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
Para impedir que um "artista" volte a deixar um cão morrer à fome em nome da arte(?).

Beijinhos

RetalhosNaVidaDeUmProf disse...

Olha que essa notícia do cão já foi desmentida.

O artista recolheu um cão que era vadio e se encontrava em estado terminal.
Efectivamente colocou-o na exposição para chocar as pessoas.
No entanto, o cão não morreu na exposição, nem morreu em sofrimento e de fome, antes pelo contrário.