Sendo a Estrela da Morte, da Guerra das Estrelas, uma estação espacial que alberga centenas de trabalhadores, é, naturalmente, óbvio encontrarmos algures lá pelo meio uma cantina, onde todos os funcionários do Império iriam almoçar. Incluindo o Darth Vader. Houve alguém que decidiu imaginar essa situação com bonecos Lego, e o resultado é um video hilariante. Vejam.
quinta-feira, novembro 20, 2008
segunda-feira, novembro 17, 2008
"Bande Parisien"
O post serve apenas para homenagear uma excelente fotógrafa (ainda em ascensão), que se está neste momento a licenciar em Direito. A fotografia que aqui vos mostro veio directamente de Paris há umas semanas e passou-me despercebida, na primeira exibição fotográfica a que fui sujeito. Depois, com mais calma, apercebi-me do esplendor em torno deste pequeno quadrado de cores e formas: tanta vida, tanto talento e ao mesmo tempo tanta arte numa fracção de segundo, todos estes elementos captados pela Sony DSLR-A300 da Raquel (a Skaterpunkchick). Para os interessados, não se vão arrepender de visitar o deviantART desta menina artista.
Cumprimentos, Simão Martins
domingo, novembro 16, 2008
Entre les Murs
Laurent Cantet mereceu a distinção. Geralmente, parece haver uma certa dificuldade em torno da consensualidade sobre quem deve receber a palma d'ouro de Cannes, mas creio que isso não tenha acontecido desta vez.
O filme A Turma (Entre les Murs) é absolutamente incontornável. E que não se pense (erradamente) que é um filme destinado apenas às crianças.
É um filme que uma pessoa de 60 anos deve ir ver, para ter a noção de como as coisas mudaram desde "o seu tempo". É um filme que um indivíduo de 35 anos deve ir ver, já que tem o filho numa escola pública em Chelas (por exemplo), e verá que as coisas provavelmente não serão muito diferentes daquela escola dos arredores de Paris.
Por último, é um filme que devia ser visto por todas as crianças que andam na escola: do primeiro ao décimo segundo ano.
A Turma fala da relação entre um professor e os respectivos alunos. Como falar com eles? De que forma podemos tornar aquilo que temos para lhes ensinar mais apelativo e até por vezes divertido, sem que isso nos destraia da principal função que é, de facto, ensinar e educar?
Fala da educação, em casa e na escola. Fala dos jogos de futebol no pátio. Fala das diferenças raciais, culturais e religiosas (não se pense que só em França esta problemática faz sentido. Cá, ela é real a toda a hora, no nosso dia-a-dia). Fala da insolência. Fala do respeito, que também "é muito bonitinho". Fala da conjugação dos verbos, das composições e até da República de Platão.
Laurent Cantet, realizador d'A Turma mereceu a distinção, de facto.
Cumprimentos, Simão Martins
O filme A Turma (Entre les Murs) é absolutamente incontornável. E que não se pense (erradamente) que é um filme destinado apenas às crianças.
É um filme que uma pessoa de 60 anos deve ir ver, para ter a noção de como as coisas mudaram desde "o seu tempo". É um filme que um indivíduo de 35 anos deve ir ver, já que tem o filho numa escola pública em Chelas (por exemplo), e verá que as coisas provavelmente não serão muito diferentes daquela escola dos arredores de Paris.
Por último, é um filme que devia ser visto por todas as crianças que andam na escola: do primeiro ao décimo segundo ano.
A Turma fala da relação entre um professor e os respectivos alunos. Como falar com eles? De que forma podemos tornar aquilo que temos para lhes ensinar mais apelativo e até por vezes divertido, sem que isso nos destraia da principal função que é, de facto, ensinar e educar?
Fala da educação, em casa e na escola. Fala dos jogos de futebol no pátio. Fala das diferenças raciais, culturais e religiosas (não se pense que só em França esta problemática faz sentido. Cá, ela é real a toda a hora, no nosso dia-a-dia). Fala da insolência. Fala do respeito, que também "é muito bonitinho". Fala da conjugação dos verbos, das composições e até da República de Platão.
Laurent Cantet, realizador d'A Turma mereceu a distinção, de facto.
Cumprimentos, Simão Martins
domingo, novembro 09, 2008
The Kills
Chama-se a isto uma "ganda malha". O riff da guitarra é qualquer coisa do outro mundo, introduzindo os Kills naquela lista de bandas que não está escrita mas que devia ao menos ter o rótulo: "é favor ouvir".
"Cat Claw", Keap On Your Mean Side, 2003
Cumprimentos, Simão Martins
"Cat Claw", Keap On Your Mean Side, 2003
Cumprimentos, Simão Martins
sexta-feira, novembro 07, 2008
quarta-feira, novembro 05, 2008
Está Feito!
Esta madrugada, fez-se história.
Todos olham com expectativa para os dias que virão, agora que a Casa Branca (Ah! A ironia...) irá ser ocupada por alguém que devolve aos Estados Unidos da América uma imagem de confiança, credibilidade, honestidade, liderança, e, acima de tudo, nos tempos conturbados em que vivemos, esperança. A mudança chegou, viu e venceu. Obama teve uma vitória estrondosa nestas eleições, e o mérito é inteiramente seu, e de toda a sua equipa que o acompanhou nesta maratona. A sua campanha foi absolutamente genial, pegou nos pontos que deveria ter pegado, soube tocar no público-alvo certo, no tempo certo, com a mensagem certa. Tudo foi brilhantemente planeado, e sem nunca ter usado os tão habituais "truques sujos" da política americana.
Mas que ninguém se iluda: Obama irá desiludir em muitos aspectos. Tem à sua frente uma tarefa absolutamente sobre-humana, e com a quantidade enorme de expectativa e pressão que existe sobre os seus ombros, é mais do que certo de que o novo Presidente dos EUA não irá corresponder, nem responder, a todos requisitos que o Mundo (e não só a América) lhe exige.
Mas chegar onde ele chegou, isso já ninguém lhe tira. E agora veremos, finalmente, o homem mais poderoso do Mundo a carregar um estandarte de paz, diálogo, confiança, competência, ponderação e muitos outros valores que marcaram a campanha eleitoral Democrata, em oposição aos 8 anos que agora se vão, em que a palavra de ordem era o belicismo obtuso, o desnorte, o discurso agressivo e sem sentido, a mentira e o engano, a pouca transparência, a falta de confiança do Mundo no país que, supostamente e por mera auto-proclamação, deveria ser o paradigma do exemplo de liderança, liberdade e democracia. Quando foi a última vez que isso aconteceu? Nem eu, nem vocês, se lembrarão, provavelmente. Provavelmente também, nunca nos vimos nessa situação em tempo algum, pois os ideais americanos de democracia e liberdade, e aquilo que eles apregoam como "exemplar" são sempre de desconfiar. E nada garante que os anos que se seguem serão assim.
Mas que as coisas estão bem encaminhadas, parece-me inegável. Vamos lá ver o que vai sair daqui. Há esperança no futuro, agora só falta nós por cá. Algum cabo-verdiano se voluntaria para abanar e sacudir o mau-cheiro da nossa política? Nélson Évora, não? Please...
terça-feira, novembro 04, 2008
"I have a dream..."
É já amanhã que pode acontecer algo histórico nos Estados Unidos da América.
Deixo aqui, ainda sem a certeza da vitória de Barack Obama, um discurso emocionante que, por mais cliché que possa parecer, me deixa comovido e, sobretudo, esperançoso. O sonho de Luther King que correu o mundo, pode ganhar vida, amanhã.
Esperemos que isso aconteça.
Cumprimentos, Simão Martins
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