Paul Hewson é o seu nome. Mas toda a gente o conhece por Bono.
Tenho pena, portanto, que o meu primeiro post depois destas férias que já pareciam intermináveis servisse para dizer mal do líder dos U2. Mas lá terá que ser:
Li hoje no diário digital que este senhor que tenho tido por hábito admirar, vai participar num musical na Broadway que é apenas a produção mais cara de sempre (tem um orçamento de 40 milhões de dólares, o que significa a ridícula quantia de 1 milhão de dólares semanais). Ora, numa altura em que se vive a maior crise financeira desde 1929 e sendo Bono um dos activistas com maior influência a nível mundial, chega a roçar a perversidade este seu contributo para a mega-produção da Broadway intitulada "Spider-Man" (podemos até imaginar o que ele não lucrará com isso).
Costuma-se dizer que é no melhor pano que cai a nódoa, e infelizmente Bono não fugiu à excepção. Parece que todos estes anos em prol de "um mundo melhor" não lhe impediram uma lavagem ao cérebro, esqueceu-se pura e simplesmente do discurso que gritou em plenos Live Aid e Live8, entre homenagens a homens como Nelson Mandela e outros.
Se calhar está só a querer igualar a riqueza do Papa, de quem costuma ser amigo!
Cumprimentos, Simão Martins
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